Ácido Hialurônico e tecnologia verde: uma associação segura e eficaz para a prevenção e tratamento de rugas

O Ácido Hialurônico (AH) é um polissacarídeo da família das glicosaminoglicanas, naturalmente presente e abundante nos organismos humanos e de outros animais, razão pela qual é definido como um polímero natural biocompatível. Sua estrutura química possui a capacidade de reter aproximadamente mil vezes o seu peso em água, o que o torna um importante ingrediente hidratante.

O AH é uma molécula segura, pois não apresenta toxicidade, é indicada para todos os tipos de pele e não oferece risco de reações alérgicas. A pele jovem é naturalmente hidratada porque contém uma grande quantidade de AH na derme, mas, com o envelhecimento, a quantidade endógena desse componente diminui gradativamente.

Contudo, é possível usufruir dos benefícios do AH por meio da aplicação tópica. Pesquisas científicas têm evidenciado a eficácia de formulações cosméticas contendo o ativo. Seus efeitos são associados à hidratação e ao rejuvenescimento da pele (1). O AH possui a capacidade de induzir o aumento da matriz extracelular (MEC), uma estrutura complexa de macromoléculas (colágenos, proteoglicanos, glicosaminoglicanas e glicoproteínas adesivas), presente na derme, que é responsável pela sustentação dos tecidos, além de determinar a hidratação e a firmeza da pele (2). Esse benefício é visualmente percebido pela redução da profundidade das rugas.

O efeito antirrugas e a segurança do AH fizeram dele um dos ingredientes ativos mais importantes em produtos cosméticos atualmente. Ele é disponibilizado ao mercado em diferentes formas, definidas pelo peso molecular, e pode ser encontrado na forma livre ou encapsulado em nanopartículas — como é o caso do AH utilizado na linha de Pigmentos Faciais Lazú.

A Lazú seleciona para sua linha cosmética ativos seguros e altamente eficazes e, por isso, opta pela nanotecnologia: uma ciência inovadora que manipula materiais controlando sua forma e tamanho em escala nanométrica (1 nanômetro equivale a 1 bilionésimo do metro). Essa tecnologia é considerada uma das mais promissoras para diversas áreas da ciência, e a indústria cosmética está globalmente inserida nesse contexto (3).

Os principais benefícios da nanotecnologia na aplicação cosmética são:

• Alta capacidade de permeação cutânea da nanopartícula, que transporta o ativo até o local de ação, promovendo maior eficácia em relação ao ativo na forma livre;
• Estabilização do ativo frente à oxidação e às interações com os demais componentes da fórmula;
• Liberação controlada do ativo, garantindo ação duradoura e segurança contra possíveis irritações cutâneas (4).

As nanopartículas de Ácido Hialurônico presentes na linha de Pigmentos Faciais Lazú melhoram a hidratação e a elasticidade da pele, além de estimular a síntese de colágeno, promovendo o preenchimento de rugas. Possuem diâmetro médio de partícula acima de 200 nanômetros (nm), o que lhes confere alta segurança de uso, sendo oriundas de nanotecnologia verde, genuinamente brasileira e sustentável.

Referências:

- Bukhari, S.N.A., Roswandi, N.L., Waqas, M., Haroon Habib, H., Hussain, F., Khan, S., Sohail, M., Ramli, N.A., Thu, H.E., Hussain, Z., 2018. Hyaluronic acid, a promising skin rejuvenating biomedicine: A review of recent updates and pre-clinical and clinical investigations on cosmetic and nutricosmetic effects. Int. J. of Biological Macromolecules, 120, 1682–1695.

- Dreyfuss, J.L., Oliveira, J.S.R., 2008. Matriz extracelular e enzimas degradatórias na hematopoese e doenças onco-hematológicas. Rev. Bras. Hematol. Hemoter., v.30, n.5, 395–405.

- Raj, S., Jose, S., Sumod, U.S., Sabitha, M., 2012. Nanotechnology in cosmetics: Opportunities and challenges. J Pharm Bioallied Sci., v.4, n.3, 186–193.

- Zanette-Ramos, B., Seccon, A., 2011. Nanotecnologia como inovação para produtos farmacêuticos e cosméticos. Revista técnica do farmacêutico – Anfarmag, Ano 2, n.11.