Entenda sobre os Ingredientes sintéticos seguros para cosméticos

Por: Andrea Seccon (Inteligência em cosméticos)
Vivemos um momento no qual a informação não é mais privilégio de poucos, mas sim, é disponibilizada para todas as pessoas que desejarem acessá-la. A informação vem propiciando a busca pelo consumo consciente das diferentes classes de produtos, e no mundo dos cosméticos não é diferente. Desejamos cada vez mais adquirir produtos seguros para a saúde e que, ao mesmo tempo, não provoquem impacto ambiental, porque sabemos que os recursos naturais são limitados. Por esta razão, procuramos cada vez mais uma relação de transparência com as marcas. Transparência esta que vai além do rótulo, pois nos interessamos em saber não somente do que são compostos os nossos produtos, mas também desejamos saber como foram obtidos, fabricados e testados os ingredientes utilizados nos produtos que passamos sobre a nossa pele e nossos cabelos. Não queremos utilizar produtos e/ou embalagens que possam gerar impacto negativo na terra, nos oceanos e nas comunidades. A preocupação com a segurança e com a transparência está no DNA da Lazú, uma marca de cosméticos que entrega esses conceitos em toda a sua linha de produtos.
Para entregar produtos seguros e eficazes, a Lazú optou por utilizar em sua linha a associação de ingredientes naturais e ingredientes sintéticos seguros. Mas, afinal, um sintético pode ser seguro? Pode sim, e é nesta linha que as Tecnologias Verdes trabalham, desenvolvendo ingredientes seguros, eficazes e sustentáveis. Tais tecnologias nos mostram outra perspectiva em relação a processos/rotas de síntese, permitindo o desenvolvimento de ingredientes sintéticos seguros para formulações cosméticas. Entre as vantagens desses ingredientes estão: controle de especificações, padrão de reprodutibilidade, são livres de contaminantes microbiológicos e metais pesados, possuem origem precisa e são ecologicamente corretos, permitindo assim gerar segurança ao consumidor.
Sintéticos seguros são ingredientes desenvolvidos ou aprimorados a partir da intervenção humana, através de processos que visam reduzir o desperdício e o uso de energia e recursos naturais, eliminar tratamentos onerosos, produzir produtos mais seguros e melhorar a concorrência no mercado. Esta abordagem também inclui o uso de substâncias benignas ao invés de componentes tóxicos e o uso de materiais renováveis. As fábricas são projetadas para ter eficiência energética e utilizam materiais recicláveis ou biodegradáveis para garantir que, ao final da vida útil do produto, não haja impacto negativo ao meio ambiente.
Os ingredientes sintéticos não deveriam ser vistos como “vilões” num mundo de ingredientes naturais "mocinhos". Os sintéticos seguros oferecem um padrão reprodutível a cada lote, enquanto os ingredientes naturais podem, e muitas vezes são impactados pelo ciclo de crescimento, afetando seus níveis de atividade e outros aspectos. A verdade é que cada um exerce um papel no contexto cosmético e, quando são utilizados por formuladores conscientes, resultam em produtos seguros, estáveis e eficazes. A segurança do consumidor e do planeta deve ser a principal preocupação e deve nortear a escolha de ingredientes. Há um equívoco ao pensar que ingredientes naturais são melhores e mais seguros do que ingredientes sintéticos. A preocupação deve ser com a estrutura e composição finais dos ingredientes e com a presença de impurezas nas composições. A segurança dos ingredientes deve ser avaliada com base no efeito deles sobre todos os organismos e em todo o seu ciclo de vida.
A Lazú segue esses conceitos e prioriza oferecer Pigmentos Faciais com cores atuais, vibrantes, reprodutíveis, seguras e eficazes. Utiliza a associação de ingredientes naturais com ingredientes provenientes de tecnologias verdes e processos de síntese seguros para levar ao mercado produtos inovadores, respeitando sempre a saúde e o meio ambiente.
Referências:
- Safe synthetics & clean beauty: Is it time for a common sense approach to ingredients? 2020. Global Cosmetic Industry v. 188, Issue 2.
- Prado, A.G.S. Química verde, os desafios da química do novo milênio. 2003. Quím. Nova 26 (5).
- Mason, S. Opportunities and advantages in green: finding innovative approaches to make the same products with fewer resources is best for consumers, companies and...
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